Mais um susto nesta construção de um barco a vela que mais parece a construção da arca que vai salvar o planeta da fome!
Começou a aparecer uns furinhos no casco, muito parecidos com ataque de cupim ou broca (outra praga). Como cupim não gosta de cedro, achei que era broca! Comer a madeira tudo bem, mas roer três camadas de fibra de vidro grossa mais uma camada de massa com micro esfera de vidro, só se for broca de vídea! Fiz testes de profundidade usando um belíssimo espeto de vassoura piassava e nada. O furo era superficial. Será que as brocas fizeram uma barreira para evitar intrusos?
Com o meu super compressor, aberto em mais de 50 libras/cm2, fui investigar (Criminal minds). Quando soprei dentro dos furinhos descobri o bandido sorrateiro que estava furando meu barco querido. Era o próprio compressor que eu usava para soprar a poeira de lixa!!!!! A cada vez que eu soprava abria um monte de pequenos furos, pois quebrava as micro esferas, e eu só notava no dia seguinte, onde aplicava mais massa fechava tudo e lixava...e soprava. Para que varrer se comprei um conjunto de compressor com tudo que tem direito?
Comédia a parte, confesso que pensei em afundar o barco uma semana na Baia de Guanabara para matar as brocas, como escutei que alguém fez uma vez.
Passado o susto, o Baleia está a um dia de poder ser pintado com Galverete e Epa632, que comprei ontem.
Talvez ele não mate a fome do mundo, mas a minha fome de navegar ele vai ter que matar.