Pois é, minha vida sempre foi marcada por "brinquedinhos novos".
Acho que começou com uma bicicleta com três marchas, uma aventura para a época, um skate Bandeirantes (oitocentos anos atrás), depois um skate hang ten, que como não havia half pipe, eu peguei o travessão que tinha do basquete (outro brinquedinho anterior) e coloquei no muro, com uma outra madeira para dar um ângulo melhor de subida (vários tombos).
Um tear que fiz para ganhar um troco na época da faculdade (e ganhei), meu primeiro carro (um chevete, que já era meio velho), minha primeira moto (uma 350 maravilhosa que roncava e subia parede, as vezes literalmente), minha primeira asa delta e depois a segunda, que essa sim,voava muito, até eu arrebentar com ela toda (e comigo também). Minha segunda moto, uma DT200R que chegou até a ganhar campeonato de novatos e tentar seguir meu parceiro de trilha Paulo (Empório Mineiro), no Enduro do Independência (sem muito sucesso, pois ele andava muito e eu caia muito e me quebrava muito).
Meu primeiro barquinho, que fiz de compensado naval, de um projeto da NET (quase um Optimist); depois meu primeiro Laser ( barco maravilhoso) e o segundo com sistema de burro olímpico, caro, que perdi nas águas de Rio das Ostras por bobeira. Parti para a construção do Andorinha, mas adiei com a chegada do Baleia, meu filhão.
Agora o brinquedinho novo é o mergulho scuba. Fiz um curso na SAND'MAR em Arraial do Cabo e adorei a brincadeira. Como sempre comprei os brinquedinhos, como roupa de bailarino russo, só que de neoprene. Confesso que achava que "as coisas" haviam desaparecido quando me enfiei dentro daquela apertada roupa de gazela, preta e amarelo marca texto.
Isto explica um pouco a falta de atenção ao Baleia, pois virei rato de Arraial.