quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL

Desejamos a todos um feliz Natal e um ano de 2012 cheio de alegria.
Esperamos que seus sonhos se materializem; que os projetos saiam do papel; que as ferramentas saiam do armário; que o pó de madeira recém cortada invada seus sentidos e te faça viajar.
Esperamos que passeie pelo mundo, que mergulhe, que vôe, que ande de bicicleta; simplesmente não pare nunca.

Nós, da familia do BALEIA, esteremos te esperando no próximo ano.

FELIZ NATAL.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

PRIMEIRO PARAFUSO

Quase não aparecem na foto mas garanto que estão lá, os primeiros parafusos, de inox, aplicados no Baleia. Foram colocados para fechar a Plataforma de Popa. Agora é lixar para arredondar os cantos convexos e preparar para a fibra. Notar que já filetei as bordas para arredondar côncavos.
Depois, lixa novamente, massa, lixa novamente, Epa, lixa novamente, etc.


Nada como um dia depois do outro e uma ótima noite no meio.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

DETALHES MEIA ESQUADRIA

O sarrafo superior é o rodapé do trocador (camarote de popa) e o inferior o apoio do paineiro (piso). O rodapé foi cortado em meia esquadria para ficar mais bonito; foram minutos tensos até acertar o tamanho, porque um milímetro, medida que não cabe na minha cabeça, e tudo está errado. Dos quatro, três acertei de primeira, mas o último, que tinha um rebaixo para acertar com o piso, deu mais trabalho do que parecia.
Parando de chover eu vou começar a colar uns trezentos sarrafos soltos que já tenho.
Obs.: Vai faltar madeira para os detalhes. Samoa 28 + Andorinha = 3 m3 + detalhes.

"Melhor pingando do que secando".

sábado, 10 de dezembro de 2011

TANQUE DE DIESEL

Cortei o "chaminé" do tanque de diesel; ainda vou arredondar os cantos. A tampa não deverá ser esta, pois uma transparente vai dar mais agilidade para ver o nível de óleo. Falta ainda comprar os tubinhos de inox para os pescadores e respiro. Fiz a tampa do tanque em faixas. Acho que vai ser mais facil de laminar e instalar. Veremos.

sábado, 3 de dezembro de 2011

QUASE COLANDO

Cortei os paineis do armário de ferramentas. Abri grandes bocas nos inferiores e medias nos superiores, assim vou poder guardar muita tranqueira que não servem para nada, como sempre.
Embaixo do paiol de gás é o camarote da minha sogra. Se ela se encolher bem, dá até para respirar.


Eu entrando pelo parabrisa, que é o único lugar que ainda dá para entrar com relativa segurança. O resto está "apontado", esperando cola. Acho que vou passar o mês de dezembro inteiro procurando as peças já cortadas e apontadas para colar no lugar certo.

"Minha pedra é ametista, minha cor o amarelo".

domingo, 27 de novembro de 2011

PAIOL DE GÁS

Para aproveitar pedaços de compensado, no fundo do paiol de gás, fiz uma emenda com um apoio de sarrafo 4x2. Preciso aproveitar todos os pequenos pedaços para não faltar no final. Acho até que está gastando pouco, comparado a perda de madeira maciça. De uma peça bruta, corto sarrafos (perda da serra); passo os sarrafos no desegrosso (perda do desengrosso); corto as peças (perda das pontas). Acho que a perda gira em torno do 60% ou mais nas tábuas de 4cm e não 50% como eu achava. Nas tábuas de 7cm a perda é menor.
Vou deixar para fazer a tampa móvel, quando colar tudo, para ajustar melhor.

Este paiol de gás está bom mesmo para encher de gelo e jogar os dourados pescados na hora.

CORTANDO MAS NÃO COLANDO

A vantagem de cortar tudo e não colar é que vamos descobrindo várias etapas que não seria possivel fazer depois, ai desmonto tudo, faço, e monto novamente com parafusos provisórios.
Acima, os sarrafos de bombordo já cortados e no lugar, esperando cola.


Piso cortado e encaixado em "asa de frango". Notar o sarrafão ao lado, servindo para alinhar e gabaritar a face. Este sarrafo me acompanha desde o inicio da obra.





Aqui um detalhe das asas de frango. Notar que a parte que já estava pronta está um pouco mais assada que a outra (sick!).






sexta-feira, 25 de novembro de 2011

DA PROA Á POPA

Cansei de trabalhar lá na frente e resolvi adiantar o teto do camarote de popa, para mostrar a minha amada esposa, onde ela vai se esconder, em dia de tempestade e mar grosso (sick!). Por cima mostra uma passarela muito simpática, onde minha sogra vai servir camarões fritos na hora, enquanto eu disputo mais uma regata com o Baleia.
Ver os detalhes de projeto se fechando é muito gratificante.

"Balagundá, leguelé, liguilí, logoló, lugulú, balagunda, logó, lugú."

Esta saiu do baú para a Carol, e ela responderia: "quantas cidades faltam?"

terça-feira, 22 de novembro de 2011

TETO BOLHA

Depois da opção de fazer o teto em forma de bolha, vem a dúvida se vai ficar bom. Fiquei impressionado com a beleza dele assim.


Acho que esta mudança no projeto vai deixar o Baleia ainda mais bonito.









domingo, 20 de novembro de 2011

CORTANDO E AJUSTANDO

Cortei e ajustei a lateral da entrada do camarote de popa.

Acho que agora a porta do banheiro vai para o lugar.


Após consulta ao Cabinho, decidi fazer o teto caindo direto no convés (tipo bolha), diferente do projeto, que prevê um "parabrisa". Comecei a afagar 3 pedaços de compensado de 9mm, para dar o shape da bolha e unir os sarrafos que vém do váu direto ao convés, em uma curva que dá medo de tentar fazer, sem um copo de cerveja antes.


Quando me perguntam quanto tempo falta para ficar pronto, eu digo que estou na metade e que só faltam dois anos e meio. Será que vai dar tempo? Parece aquele comentário do Amir Klink, na volta ao mundo, quando ele chegou aos 180º: "daqui para frente eu já estou voltando" (não nestas palavras). Como a viagem está boa, porque acelerar e chegar logo?





segunda-feira, 14 de novembro de 2011

DE VOLTA PARA O BALEIA II

Aqui o armário do camarote de popa. A frente a bancada da pia do banheiro esperando para ir para o lugar.



Tirei o dia para cortar um monte de detalhes dos armários, que serão em cantos retos com acabamento em cantoneira de cedro colado. Adiantei também alguns cortes nos váus para encaixe dos sarrafos.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

PEIXINHO

Passei a semana mergulhando em Fernando de Noronha e olha o Mero que resolveu aparecer em um noturno que fizemos na Ilha do Meio. Quando descemos ele já estava embaixo aguardando. Mais manso que meu cachorro.
Em um momento de pura magia, ele passou ao meu lado, parou e se encostou meio que de lado em cima de mim. Lindo demais.
No mesmo mergulho ainda fomos brindados com tartaruga gigante, arraia enorme, lagostas, tubarão lixa e outros "frutos do mar".
Pelo ângulo da foto ele parece ainda maior, mas tinha pouco menos de dois metros e pesava uns 150 kg, segundo comentários dos outros mergulhadores.

Noronha é imperdivel.

A REFENO que me aguarde, pois eu estarei lá...um dia.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

ABROLHOS

Mergulhando em Abrolhos me deparei com este maravilhoso peixe, que dorme envolto em um muco. Este tinha uns 50 cm de comprimento e durante o mergulho, que foi noturno, o peixe aparentemente dormindo, deixava passar a mão (junto com a nhaca do muco).
Se alguém souber o nome, CPF e Identidade do peixe eu agradeço o comentário.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

DETALHES

Comecei a ajustar as dobradiças de inox. Parece trabalho simples, mas se errar a posição fica muito feio. Na foto a aparufusadeira Incaveloziana espacial 2000 plus, que até farol tem.




Aqui deixei apontado o vau duplo, que havia esquecido. Para duplicar, retirei as borboletas do lado da seção, colei uma placa de compensado de 9mm, como extensão dela e depois colei um sarrafo com 11 mm, para completar os 20mm. Tudo isso neste bracinho horizontal. Nos inclinados e teto, foi de sarrafo de 20mm mesmo, conforme projeto.




Aos que estão em dúvida se começam logo a construir seu barco, posso afirmar que " não estamos ficando mais jovens a cada dia". Descobri que a cada crek que meu corpo dá, também não é velhice, mas sim que eu estou ficando crocante.




Em coro: UHUU AHHA O BALEIA VAI NADAR.


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

TRABALHAR É PRECISO

Verdade que trabalhar para poder pagar as contas no final do mês é preciso, mas viver também é preciso.
Tenho negligenciado um pouco o Baleia, mas prometo que na próxima semana, estarei de volta a labuta.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

DE PROA A POPA


Após plainar e lixar acho que ficou com um bom shape o deck de proa (paiol das amarras). Agora é resinar e lixar tudo para colar o piso com os primeiros parafusos do Baleia.



Animado com a plataforma de popa do "Caprichoso", cortei as peças que faltavam. Como só dá para subir no barco por ai, melhor com um degrau bem feito para evitar um tombo. Uma hora dessas eu colo tudo e deixo pronto para fibrar.




" Eu vou ajustar, mas não vou colar agora..." (sic).




domingo, 11 de setembro de 2011

PAIOL DE AMARRAS

Parece engraçado, mas o medo que deu de fazer um furo no casco do baleia, parecia que eu estava cincuncizando o coitado ou arrancando as tripas. Chumbei com resina e massa uma pedaço de tubo de cobre de Ø1/2", que ficou muito legal.


Aproveitei o começo da manhã de domingo para fechar o paiol de amarras. Notar um acréscimo que fiz na capa da roda de proa. Depois vou aplainar e lixar, mas faltava uma cunha de 1,5cm para acertar o shape (preciosismo? não, projeto). Colei uma madeira maciça de 2cm com resina e massa de pó de lixa e depois vou passar a plaina e a lixadeira para deixar alinhada.


Semana que vém começo a colocar os primeiros parafusos (de inox) no Baleia, quando for fixar o deck.


"A esperança tem duas filhas lindas, a Raiva e a Coragem. Raiva do estado das coisas e Coragem para mudá-la" (Santo Agostinho).






quinta-feira, 8 de setembro de 2011

PENSAMENTO DO DIA

"NADA COMO UM DIA DEPOIS DO OUTRO"

domingo, 28 de agosto de 2011

PREPARANDO A LAJE III



Continuando a saga do " meu barco minha vida", estou cortando e preparando as emendas, que resolvi fazer em "asa de cambachirra" as menores e "asa de urubu" as maiores. Optei por fazer em doi tamanhos, os normais, com 10 cm de largura cada asa e 5 cm as menores, onde a largura da peça é pequena demais. Cortei e apontei a peça que será o para brisa do barco, para depois laminar seus apoios já no lugar, devido as curvaturas. Notar as asinhas à esquerda.




Acima uma visão do corredor lateral. Muito espaço para circular quando o Baleia estiver enfrentando aquelas ondas de final dos tempos descritas nos livros do Amyr Klink, na volta ao mundo.

Duas baixas: uma lixadeira circular e uma aparafusadeira.


E vamos que vamos.




segunda-feira, 22 de agosto de 2011

VAUS IV

Mais alguns Vaus prontos e ajustados. Fazer um Vau significa pegar uma tábua bruta, cortar no tamanho (comprimento aproximado), passar dezenas de vezes no desengrosso, já que o meu não é profissional e só come de pouquinho, copiar do projeto para a madeira, cortar, lixar e fazer as borboletas. Simples, não? Vai ai umas duas horas por Vau, se não errar, como eu errei, pois não verifiquei dereito o projeto e cortei com 7cm, todos que eram com 5cm. Madeira e tempo perdidos.



Quando cortei os vaus errados, diminuindo de 7cm para 5cm, sobraram umas varetas curvas, que só de brincadeira, pois o projeto não é assim, ajustei no teto, como um para-brisa. Não é que ficou bem simpático com este desenho? Quem sabe.




Vamos em frente.





quarta-feira, 17 de agosto de 2011

REFORÇOS

E como tem pecinhas para cortar e ajustar. Dá vontade de sair colando tudo, mas sempre tem mais uma. Se colar antes, por exemplo os reforços para fixação do cunho principal, não me caberia neste espaço para ajustar as outras peças, e olha que acho que sou magrinho.


Nesta foto mostro como ficarão os armários no Camarote de Proa. Optei por três aberturas grandes, pois penso em fixar uma tela elástica para segurar as tranqueiras. A idéia é arredondar a quina inferior para proteger o quengo da carol.



Aqui os reforços, que com os do armário criaram um X de sarrafos. Para o reforço do Paiol de âncora, utilizei sarrafos de 7cm de largura por 2cm de espessura. Depois vou lixar para dar o shape adequado. Pensei em fibrar por dentro, mas não vai ser facil, pelo pouco espaço.


Obs.: Furei as seções para passagem dos tubos de respiro do tanque dágua, mas vou precisar acertar, pois encostam nos reforços de madeira maciça do deck.


Se fosse facil eu não fazia!



terça-feira, 16 de agosto de 2011

CAMAROTE DE PROA


Também conhecido como "cama da Carol" já começa a esboçar seu teto. Ela que é uma "sem teto" já pode ter seu sonho da laje realizado. O acabamento tosco das paredes pretendo melhorar um pouquinho.



Aqui o primeiro painel do deck já cortado. Não sei porque cortei logo, pois não vou colar tão cedo. Antes tenho que terminar os armários e pintar tudo por dentro, onde não vai ter cara de verniz. Nas emendas dos painéis vou ter que escolher entre sarrafo por baixo, asa de andorinha ou chanfro. Vamos ver.


Depois de uma lixada no armário que fica abaixo da cama da Carol, deixei pronto para tinta, pois se eu deixar os armários sem pintura, vou escutar da família toda que negligenciei o trabalho. Se ficar uma pontinha de fibra para machucar os dedinhos então, serei confinado a pão e água.




Tem dias que fico trabalhando no barco e não vejo progresso e outros dias que parece que produzi muito. Estou nesta fase.




segunda-feira, 15 de agosto de 2011

PREPARANDO A LAJE II

Detalhe do sarrafo chanfrado. Achei que seria mais dificil executar esta peça. Usei uma desempenadeira manual que grita mais que criança quando perde a chupeta. A cunha usada foi para prender a peça, pois o exército de sargentos estava ocupado prendendo o trincaniz de Bombordo.





Aqui a laje da cama da Carol sendo preparada. encaixes simples e cola resolveram o problema. Na falta de sargentos, usei fita crepe que é facil de tirar depois.






Pensei em comprar uns dois patos para cozinhar em comemoração aos avanços do Baleia. O Baleia cresce e o pato paga o ...ops!





domingo, 14 de agosto de 2011

TRINCANIZ II

Estava ansioso para começar a colar as peças já cortadas e ajustadas. Comecei pelo Tricaniz de Bombordo, com um exército de sargentos para prender ao costado. Mais uma etapa para poder "bater a laje".
Observar que o Baleia foi devidamente varrido e limpo, saindo de dentro de sua barriga uns dois caminhões de entulho.


Aqui uma foto da serra de fita, de um protetor respiratório que não protege nada e um lapiz. Ao fundo o Trincaniz já colado. Acho que é tudo que vemos (ops!).






Se for colar não beba, se for beber me convide.










segunda-feira, 8 de agosto de 2011

VAUS III

Vista da bagunça que está o interior do Baleia. Tem retalho de madeira pelo chão todo. Uma mini serra de fita e outra lixadeira de bancada complementam o quadro de tropeços a todo minuto. Até dezembro eu dou uma faxina em tudo.


Este é um trabalho de paciencia, técnica e desperdicio, pois qualquer descuido, perde-se a peça toda. Estou deixando para cortar depois os buracos nos vaus de passagem dos sarrafos, mas como no lugar ficará dificil, estou deixando eles soltos, apenas ajustados com "sargentos". Assim posso tirar todos quando precisar, sem ficar batendo a cabeça o tempo todo. Demora mais, mas o quengo já desprovido de elementos capilares longos agradece.
Fiz também os sarrafos do teto da "cama da Carol". Logo poderei começar a executar o sonho da casa própria, "bater a laje". Com direito a feijoada, cunhado bêbado e cajuzinho (visão do inferno em dia de terremoto - sick!).



segunda-feira, 1 de agosto de 2011

VAUS II

Como não conseguia fazer a emenda "roendo" metade de cada parte do Vau, decidi colocar "borboletas" nas emendas. Parece a migração das Monarcas. Para evitar abrir o quengo quando circular pelo barco, arredondei as quinas. Vou lixar mais, pois ainda dá para machucar.




Detalhe da "borboleta". O vau será terminado após a colagem desta peça na seção, pois assim posso ajustar as alturas e a posição. Todos os erros começam a aparecer agora, se não tomarmos cuidado, corre-se o risco da parte superior virar um tobogã.




De grão em grão a porco torce o rabo.



quinta-feira, 28 de julho de 2011

VAUS

As fotos soturnas, de quase tudo preto, não foi charme não. Só tinha plástico preto e a lâmpada bem acima onde eu estava trabalhando deu defeito (faz só uns seis meses!).




Comecei a colar os vaus das seções 3 à 7. Eu confesso que estava evitando chegar a este trabalho, mas foi mais facil do que eu achava que seria. Estou abusando das "borboletas", aquelas placas de compensado que unem as peças. Estes pesos são tijolos dentro de sacos plásticos. Hoje vou verificar se alguma peça correu da posição.


Minha idéia é colar estes cotocos no lugar e ajustar a peça superior, de forma a ficar alinhado e com a forma de barco e não de ondas, cheia de altos e baixos.


Não vai ser fácil, mas pior que visita de sogra, dor de dente ou unha encravada, não é.


Outro dia me perguntaram novamente porque eu não compro um barco pronto: acho que foi para me animar a trabalhar mais no Baleia e terminar mais rápido. Só pode ser isso. Ajudar que é bom, ninguém quer! Paga uma cerveja pelo menos.


terça-feira, 26 de julho de 2011

PREPARANDO A LAJE

Nesta foto começo a "procurar" o lugar do vau de uma seção qualquer só para ver como vai ficar depois de "bater a laje".



Para animar a festa, coloquei a mini serra de fita, que comprei nos USA em 1995, sem saber na época, para que eu iria usar um dia. Está ai Sra Márcia, minha querida e amada esposa, não falei que eu iria precisar desta serra?


Os cortes são finos e quase perfeitos; quase, pois perfeição e construção de barcos não combinam. Não acabaria nunca o trabalho.




Até que a cama da Carol serve direitinho para esticar um desenho, sem precisar encolher as pernas dele. Olha a marvada da serra que ficou parada 16 anos até ser utilizada. O barulhinho dela quando está cortando, parece Laser. Muito legal.




Para os incrédulos, que achavam que eu tinha trocado de brinquedinho, está ai o progresso do Baleia. Eu apenas acrescentei mais uma estripulia na vida, com o mergulho.


"Conhecimento não ocupa espaço".





quarta-feira, 13 de julho de 2011

SEM FOTOS

Mais uma postagem sem fotos, mas com garra.

Voltei ao batente no Baleia, após alguns dias de folga. Só para pegar fôlego, reiniciei o trabalho lixando várias peças de compensado que me aguardava em um canto. São peças da "cama da Carol" e do sofá, que precisam receber a segunda camada de resina, mas precisavam de lixa antes. Comecei usando um taco de borracha, que estragava mais a lixa do que lixava. Passei para as super havaianas, as legítimas, que além de ter uma melhor pegada, gastam menos lixa.

Com os braços doendo e cansado voltei a dormir tranquilo novamente.

Baleia na área.

terça-feira, 5 de julho de 2011

BRINQUEDINHO NOVO

Pois é, minha vida sempre foi marcada por "brinquedinhos novos".

Acho que começou com uma bicicleta com três marchas, uma aventura para a época, um skate Bandeirantes (oitocentos anos atrás), depois um skate hang ten, que como não havia half pipe, eu peguei o travessão que tinha do basquete (outro brinquedinho anterior) e coloquei no muro, com uma outra madeira para dar um ângulo melhor de subida (vários tombos).

Um tear que fiz para ganhar um troco na época da faculdade (e ganhei), meu primeiro carro (um chevete, que já era meio velho), minha primeira moto (uma 350 maravilhosa que roncava e subia parede, as vezes literalmente), minha primeira asa delta e depois a segunda, que essa sim,voava muito, até eu arrebentar com ela toda (e comigo também). Minha segunda moto, uma DT200R que chegou até a ganhar campeonato de novatos e tentar seguir meu parceiro de trilha Paulo (Empório Mineiro), no Enduro do Independência (sem muito sucesso, pois ele andava muito e eu caia muito e me quebrava muito).

Meu primeiro barquinho, que fiz de compensado naval, de um projeto da NET (quase um Optimist); depois meu primeiro Laser ( barco maravilhoso) e o segundo com sistema de burro olímpico, caro, que perdi nas águas de Rio das Ostras por bobeira. Parti para a construção do Andorinha, mas adiei com a chegada do Baleia, meu filhão.

Agora o brinquedinho novo é o mergulho scuba. Fiz um curso na SAND'MAR em Arraial do Cabo e adorei a brincadeira. Como sempre comprei os brinquedinhos, como roupa de bailarino russo, só que de neoprene. Confesso que achava que "as coisas" haviam desaparecido quando me enfiei dentro daquela apertada roupa de gazela, preta e amarelo marca texto.

Isto explica um pouco a falta de atenção ao Baleia, pois virei rato de Arraial.

sábado, 11 de junho de 2011

FELIZ ANIVERSÁRIO

O BALEIA completou dois anos de vida, desde seus primeiros passos rumo ao oceano.

Nestes dois anos de trabalho, muita coisa foi aprendida, mas muito ainda falta aprender. Cada etapa é diferente uma da outra e quando estamos ficando craque naquele detalhe, muda tudo e voltamos ao nivel zero de conhecimento específico. Com apenas dois anos de construção, tivemos mais de dez mil entradas no blog, com comentários de "força", de "vamos em frente" que nos ajudaram muito a não desistir, e não foram poucos os momentos em que ficava me perguntando o porque de tanto trabalho. Várias foram as vezes que pensei se valia a pena dedicar tanto tempo na construção do Baleia e negligenciar a família, as velejadas e os amigos. No final sempre chego a conclusão de que melhor a qualidade da minha presença do que a quantidade. Se não trabalho no Baleia, me torno chato, muitas vezes insuportável, mas, se me dedico ao Baleião, melhoro consideravelmente; volto a fazer piadas de tudo e de todos.

Continuo na batalha e, se tudo der certo, como tem dado até agora, cumprirei meu cronograma de em mais três anos navegar com meu filhão, o lindo Baleia.

Obrigado a todos que me acompanham nesta empreitada de vida.

Abraços

Ubiracy

quinta-feira, 2 de junho de 2011

COZINHA II

Tampo da pia com a cuba no lugar e a abertura da geladeira com um pouco de massa para arredondar. Merece muita lixa e mais massa para poder fazer a tampa.
Os armários resolvi fazer com grandes aberturas horizontais, porém com pequena altura, para não voar o saleiro quando estiver adernado no meio do Atlântico.


Aqui uma amostra de como deve ficar o acabamento das aberturas. Acertar o comprimento dos sarrafos em L com 45º para fazer meia esquadria é quase uma aposta. Estes sarrafos em L comprei pronto, em cedro, e dá um acabamento muito legal (e sem pregos).



quarta-feira, 1 de junho de 2011

TAMPO DA PIA II

O tampo da pia acabou ficando com um caimento natural para dentro da pia devido ao ligeiro empenamento da placa após colar a fórmica e deixar no calorzinho do "estaleiro". Pena que isso não acontece com granito, pois nunca mais ia empossar água em pias de cozinha e banheiro.
Passei resina nas duas partes e completei com massa de filetar para colar. Com um pedaço de madeira e um martelo, fui batendo até chegar na posição.


Acima o detalhe de como prendi a cuba, "que não lançou o foguete", no tampo da pia. Cortei pedaços de compensado #10mm, fiz um pequeno rebaixo com a lixadeira para caber a lateral da cuba, resina e massa de filetar. Fica mais duro que cunhado após feriado.

Incrivel! Dois anos de obra e nenhum prego ... para desespero dos cunhados.