Foto: Carol Jardim |
Passeando pela Marina da Glória, esperando para embarcar em um passeio no GANDAIA (Luis e Valéria), um SAMOA 36, encontrei outro SAMOA 36, com dois jovens entretidos em uma animada conversa. Eu, para puxar assunto, perguntei se o barco não era projeto do Cabinho, confirmado de pronto por um dos jovens, que vim a saber ser o Manolo, um expert na construção de veleiros, que apontou para o outro e me apresentou: CABINHO.
Claro que o coração acelerou, e quando isso acontece, falo feito gralha. Convidado a entrar no maravilhoso barco, nem tirei o chinelo, e fui logo me empuleirando. Deculpe-me Manolo, mas a emoção nos faz virar criança novamente, e criança só faz m.
Depois de algum tempo, já refeito do susto, desatei a perguntar mais detalhes para o BALEIA. E com que prazer e sabedoria o Cabinho fala de barcos. Obrigado Cabinho.
Só para dar uma canja aos meus amigos de SAMOA 28, nada de anteparas dentro dos tanques dágua. Não vão ajudar nem em um mísero lacinho na velocidade do barco, quanto mais em um nó. É muito pouca água para prejudicar o rendimento: palavras do mestre Cabinho. Sorte minha, pois eu já havia aposentado as duas anteparas, mas por achar que iria me atrapalhar quando da abertura da tampa, perdendo acesso ao interior.
Para fechar o dia, no passeio de barco na Baia de Guanabara, o Luis deixou-me no leme por mais de três horas, indicando-me e corrigindo o rumo, ficando ele nas velas. Uma boa aula de vela que eu não esperava. Recomendo a todos este passeio com o Luis e Valéria. Este casal resolveu morar no SAMOA 36 e levam passageiros (até dez pessoas) para conhecer a região. Imperdível.
Obrigado Luis pela oportunidade e pela aula.
SÁBADO MARAVILHOSO ESTE 26/02/11.